Nasceu, conjugou o verbo amar d´amor
Em tudo o que é o perfeito infinito
Com sua voz, na sua alma, num só grito,
Criou-se uma estrela no seu esplendor...
Vieram nuvens escuras e... Chorou!
Ficou tão triste, desdenhado e restrito,
O poeta do amor com verbo bonito
Que ao cantar, vagueou, sorriu e amou...
Mas antes que lhe viesse mais chorar,
Quais as luas que divisava no profundo,
Se na sua alma não tivesse o sofrer?
Que seria o seu cantar neste mundo?
De onde lhe viria o verbo amar
Se o amor é cantar, chorar e viver?
Modesto
Sem comentários:
Enviar um comentário