segunda-feira, 10 de junho de 2024

O VERBO DO POETA

 Nasceu, conjugou o verbo amar d´amor
Em tudo o que é o perfeito infinito
Com sua voz, na sua alma, num só grito,
Criou-se uma estrela no seu esplendor...

Vieram nuvens escuras e... Chorou!
Ficou tão triste, desdenhado e restrito,
O poeta do amor com verbo bonito
Que ao cantar, vagueou, sorriu e amou...

Mas antes que lhe viesse mais chorar,
Quais as luas que divisava no profundo,
Se na sua alma não tivesse o sofrer?

Que seria o seu cantar neste mundo?
De onde lhe viria o verbo amar
Se o amor é cantar, chorar e viver?

Modesto


Sem comentários:

Enviar um comentário

SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO

No silêncio doce da lembrança, Ecoa um tempo que não volta mais, Sussurros suaves, pura esperança, Em versos tristes, sonhos tão banais. Põe...