quarta-feira, 14 de setembro de 2022

O AMOR PERFEITO

Sonhei que era milhafre ou que era açor
E que aprendera o jeito de voar
De asas abertas, livre, no esplendor
Do céu azul, dos astros, do luar...

E com o frenesi do beija-flor
E com uma prece ao meu anjo tutelar
Chegara à fonte mítica do amor
Perfeito, belo, eterno como o mar.

Mas, oh! Desilusão!... Não achei nada
Do amor ideal, lampejo da alvorada,
Na imensa região, deserta e fria.

De asas quebradas, vi com sobressalto,
Que o amor que buscava ao voar tão alto,
Não é mais, afinal, que uma utopia. 

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