Sonhei que era milhafre ou que era açor
E que aprendera o jeito de voar
De asas abertas, livre, no esplendor
Do céu azul, dos astros, do luar...
E com o frenesi do beija-flor
E com uma prece ao meu anjo tutelar
Chegara à fonte mítica do amor
Perfeito, belo, eterno como o mar.
Mas, oh! Desilusão!... Não achei nada
Do amor ideal, lampejo da alvorada,
Na imensa região, deserta e fria.
De asas quebradas, vi com sobressalto,
Que o amor que buscava ao voar tão alto,
Não é mais, afinal, que uma utopia.
Sem comentários:
Enviar um comentário