quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

SONETO NA JANELA

Quis fazer um soneto na janela,
Por onde passa o sol como um sorriso...
Fui lançando na colorida tela
Os versos como luz dum paraíso.

E o meu int'rior tão carregado, 
Que de negro envolvia o coração,
Lentamente ficou aliviado
E findou toda a minha 'scuridão.

Bendita a luz do sol que meiga passa
E beija delicada a vidraça
E acaricia a madrugada...

Ao longo deste azul do firmamento
Que me faz esquecer o sofrimento,
Entra pla janela abençoada.

Modesto



 

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