terça-feira, 12 de março de 2019
PENITÊNCIA QUARESMAL
Visto de negro, plo imortal pecado
Que envenenou nossas humanas veias.
Vem o inferno sinistro, perfumado,
Como fascinação atrás das sereias.
O sangue canta ao sol, maravilhado
Com nosso corpo d' ondas fortes e cheias,
Em qu' a carne o retém acorrentado,
Mas sabe que tem de partir as cadeias.
A alma clama, vestida de negro, quente
Com pecado mortal impenitente
E a vida em estado inquieto.
E, quando este negro mais se apura,
Ganha outra forma, graça, formosura...
Neste bom arrependimento secreto.
Modesto
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