Luz que eu adoro, grande Luz que eu amo,
Movimento vital da Natureza,
Ensina-me os segredos da beleza
E de todas as vozes por quem chamo.
Mostra-me a raça, o pequenino ramo
Dos fortes e dos justos da grandeza.
Ilumina e suaviza esta rudeza
Da vida humana, onde combato e clamo.
Nesta minh' alma a solidão de prantos
Cerca com os teus leões de brava crença,
Defende com os teus gládios sacrossantos.
Dá-me enlevos, deslumbra-me da imensa
Porta esferal, dos constelados mantos
Onde a fé dos meus sonhos se condensa!
Modesto