O Outono amarelece a paisagem,
Os corvos grasnam, espalhados no ar,
Todo o verde muda sua ramagem,
Flores a morrer, a relva a murchar.
O crepúsculo cai manso como bênção,
As sombras aumentam, o sol desvanece,
Os rios murmuram, voz da solidão,
Pássaros emigram, frio aparece.
As folhas secam, no chão, em agonia,
O nevoeiro cinge a serrania,
A aurora anuncia o dia que traz.
O sino plange como voz em murmúrio
Que ench'os vales... horizonte purpúreo...
Tudo descansa... Natureza em paz.
Modesto
terça-feira, 18 de outubro de 2011
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POESIA
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