Meu coração tem nostalgia imensa
Dos tempos antigos, longínquas datas,
Quand'o amor se cantava em serenatas,
Com a alegria virginal da crença.
Cantava-se debaixo das colunatas,
À luz da tocha, com alegria intensa.
Dentro, se ouvia de alma suspensa,
Com a candeia reflectindo as pratas.
Antigos estudantes medievais,
Ao fim dos ofícios nas Catedrais,
Faziam seus galanteios risonhos...
Erguendo espadas, disputando hastas
E com o desespero dos iconoclastas,
Quebravam imagens dos seus próprios sonhos.
Modesto
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
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POESIA
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