Num jardim, sonhei contigo,
Jardim florido, tratado!
Ele era o meu abrigo...
Agora, está fechado!
Ouvia a ave que canta
No álamo, docemente,
Junto à fonte d'água santa
Que matava a sede à gente.
Nele, comecei a amar,
Com meus suspiros ardentes!
Sonho: corações a par
Que se fundiam bem quentes!
Eram sonhos e suspiros,
Sob copas verdejantes!
Até sentia arrepios,
Por ver teus passos errantes!
Na fonte, via beber
A gazela e o leão...
Outros não podiam ser:
O teu e meu coração.
Desde então, o meu amor
Não pensou em mais ninguém!
A decepção foi maior,
Quando te vi com alguém!
Modesto
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
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