quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
OCASOS FRIOS E GELADOS
Morrem, no Azul, saudades infinitas,
Mistérios e segredos inefáveis,
As esperanças acerbas e benditas
E as vagas ilusões imponderáveis...
Há horas misteriosas, aflitas,
Há horas amargas intermináveis,
Com febres frias, trágicas e malditas,
Pensamentos de segredos insondáveis...
Cogitações de assombro e espanto,
Quando na minh' alma, num segredo santo,
Fulgem, d' outrora, segredos apagados.
E... há pingos brancos e tentaculosos
Nos sem-abrigo álgidos, nervosos
Que me pedem ajuda, torporizados.
Modesto
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