O ser que é ser e que jamais vacila
Nas guerras imortais entra sem susto,
Leva consigo este brasão augusto
Do grande amor, da grande fé tranquila.
Os abismos carnais da triste argila
Ele os vence sem ânsia e sem custo...
Fica sereno, num sorriso justo,
Enquanto tudo em redor oscila.
Ondas interiores de grandeza
Dão-lhe esta glória frente à Natureza,
Este esplendor, todo este largo eflúvio.
O ser que é ser transforma tudo em flores...
E, para ironizar as próprias dores,
Canta por entre as águas do dilúvio!
Modesto
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