Pompas, pompas, pompas soberanas
Majestade serena da escultura
A chama da suprema formosura,
A opulência das púrpuras romanas.
As formas imortais, claras e ufanas,
Da graça grega, da beleza pura,
Resplendem na angélica brancura
Desse teu corpo de emoções profanas.
Cantam as infinitas nostalgias,
Os mistérios do amor, melancolias,
Todo o perfume das eras apagadas...
E as águias da paixão, brancas, radiantes,
Voam, revoam, de asas palpitantes,
No esplendor do corpo arrebatadas!
Modesto
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