Pelas bizarras, góticas janelas
De um templo medieval o sol ondula:
Nunca os vitrais viram coisas mais belas
Quando, no ocaso, o sol as doura e oscula.
Belas e multicores aguarelas
Sobre um lindo céu que além se azula...
Calma, serena, divinal, entre eras,
A pomba, branca como os anjos, arrulha.
Rezam de joelhos anjos de mãos postas
Através dos vitrais, e nas encostas
Dos montes a claridade a ondear...
É a lua de Deus que, nas curvas meigas,
Foi ondular pelos vergéis e veigas,
Magnólias e lírios desfolhar!
Modesto
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