Quando eu partir, que eterna e que infinita
Há-de crescer-me a dor de tu ficares!
Quanto pesar e mesmo que pesares,
Que comoção dentro desta alma aflita!
Por nossa vida toda sol, bonita,
Que sentimento, grande como os mares,
Que sombra e luto pelos teus olhares
Onde o carinho mais feliz palpita...
Nesse teu rosto de maior bondade
Quanta saudade, que atroz saudade...
Quanta tristeza por nós ambos, quanta?
Quando eu tiver já de uma vez partido,
Ó meu amor, ó meu muito querido
Amor, meu bem, meu tudo, ó minha santa!
Modesto
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