Quando abres dos teus olhos as janelas
E vês no céu azul nuvens infindas,
Talvez tu penses que por meio delas,
Podes descortinar outra mais lindas.
Vês muito ao longe as velas dum moinho
Que no lento girar lembram o pão
Que irás alimentar no teu carinho
Os peregrinos da desilusão.
Vês um rebanho calmo na colina
E um lavrador que passa na campina
Feliz sonhando o seu futuro pão.
Sentirás o pulsar desse moinho,
O pão do amor, da paz e do carinho
E que se chama humano coração.
Modesto
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