sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

QUÃO BOM VER CRIANÇAS!

















Andei em longos passeios distantes,
Vi palácios, grandes monumentos,
Praças soberbas, capitais gigantes,
Belezas artísticas e portentos.

E vi, em tod' a parte, os semblantes
Com dores, lutos... enormes tormentos.
Encontrei coisas mais cruéis que dantes,
Práticas de risos... são desalentos!

Mas, cheguei a um pequenino porto
Que tinha consolo, calma, conforto,
Lá s' anima, enleva... maravilha!

Há encantos qu' a criança habita,
Um promontório do céu, bendita...
Junto ao berço, uns pais com a filha!

Modesto

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