Foste tu, minha princesa,
A abrir meu coração:
Mantiveste sempr'acesa
A magia da paixão.
Apanhou-m'o tu olhar,
No começo d'adol'scência,
Teu sorris'a dominar
Toda a minh'inocência.
Foste boa inspiração
Dum poema ao luar,
Dizia-t'ao coração:
'Com'é bonito amar!'
Nasceu nossa relação
Pela lua embalada.
Entreguei-t'o coração,
Minha maviosa amada.
S'um dia a chama s'apaga,
Com gota que cai da flor,
Nem com o tempo acaba
O meu eterno amor.
Modesto
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POESIA
Dormem versos nos rubros corações, Como sonhos vividos de quimera... Depois, ao longe, ouvem-se as canções: A andorinha, a rola, a Primaver...
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Quantas vezes, Senhor, por mim chamaste, E tantas vezes, não Te respondi; E quantas vezes, Tu me procuraste E, como o filho pródigo, fugi! ...
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Quando abres dos teus olhos as janelas E vês no céu azul nuvens infindas, Talvez tu penses que por meio delas, Podes descortinar outra mais...
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És da origem do mar, vens do secreto, Do estranho mar espumoso, frio Que pões rede de sonhos ao navio E o deixas baloiçar, inquieto. Possui...
É uma homenagem, justa, ao poeta que hoje teve a apresentação pública do seu 3º livro de Poesia! Este poema podia, com muito mérito, fazer parte de Poemas de Amor e Sensualidade que tive o privilégio de começar a ler, dias antes da apresentação! Nele, é evidente, a escalada do autor, num projeto de sensualidade poética, com que se identifica, e que transcende as permissividades aleatórias de uma sociedade desiquilibrada e em decadência!!! Vale a pena ler!!!
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