quarta-feira, 19 de novembro de 2014
O CARRO DE BOIS
Brilha no céu escuro o primeiro lampejo
Da aurora. Começa o trabalho com arte!
Ao cimo da serra, o sol já dá o seu beijo
E o horizonte pinta-se de escarlate.
No doce amanhecer, vibra suave arpejo.
O meigo clarão, no oriente, de ouro mate,
Tinge no cariz do céu leve rubor com pejo,
Qual tinta que na tela húmida se dilate.
Animam-se nas árvores cantos matutinos,
Cantam os galos, mestres dos ermos campesinos,
Os campos e os montes luzem no seu fulgor.
Encangados os bois com canga em couro segura,
Segue o chiar do carro na sua faina dura,
Vai pelo carreiro entre os campos em flor!
Modesto
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POESIA
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