quinta-feira, 16 de outubro de 2014

TEMPOS DE VAZIO



















Nos campos embebecidos,
Ond' há paz entr' os humanos,
Já longe dias vividos...
Ecos do passar dos anos,

Preenchi um tal vazio,
Como solitário monge,
Era como desafio:
Desejava estar longe.

Mistério infinito,
Emoções indefiníveis...
Fiz renascer, no espírito,
Momentos indistinguíveis.

Tempos incompreensíveis,
Nas rampas entorpecidas!
Foram sonhos impossíveis,
Esp'rancas desap'racidas!

Modesto


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