terça-feira, 14 de outubro de 2014
SER...
O universo que seguras é matriz dos sonhos teus,
Flutua, toca a chama que no teu peito te chama.
Deixa-te tocar pelo calor que vem do sol dos céus,
Deixa-te guiar p'lo fulgor que do teu corpo emana.
Talvez concluas que só o ser pensado é real
E que o chão dos poetas não é um sonho lunar,
Que o real, a partir do ser, é construção total
Do chão qu' os poetas cantam à aurora a despertar.
No anel do tempo, abracei árvores no jardim,
Transformei as carícias que vinham de ti pra mim,
À ténue luz da lua que é foco de ternura.
Tu és o bom anjo, no silêncio do meu poema!
Aproxima-te! Deixa fluir palavras e sistema,
Porque onde habitarmos, nunc' haverá amargura!
Modesto
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