quarta-feira, 1 de outubro de 2014

OUTRAS ESTAÇÕES

























De repente, ficamos assim, velhos!
No teu olhar 'inda reluz a lua,
Porém, mais longe, lá no nova rua
Que fizeram onde havia quelhos...

Não temos o qu' a vida desobriga.
Aprendi a saber da alma tua
Que continua pura com' a lua...
Mas não há luas com'a lua antiga!

E no teu corpo o brilho da lua
Inundava o céu e minha vida,
Luzia e livrava dos perigos.

Hoje, não reluz: é luz esbatida...
Lembro os teus olhos verdes! Sabia
Que um dia seriam mais antigos!

Modesto

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESPERAR A HORA...

 Queria repousar desta vida de agora E esquecer, no silêncio, a dor que me lacera: Não posso ter em mim o ardor da Primavera, E dentro do me...