segunda-feira, 28 de outubro de 2013
POETA SEM QUE O SOUBESSE
Possuía instinto de poeta
Que o impelia à solidão,
Percebia a Natureza inquieta,
Ouvia o seu plangente coração.
Sentia as formas extravagantes,
Contrastes surpreendentes de luz
Que reflectia curvas ondulantes,
Qu'a amplidão estrelada reluz.
Via acompanhá-lo atmosfera
De inebriantes aspirações
Da sua balsâmica primavera
Que inquietava os corações,
Sentia a poética Natureza
Que lhe revela perfumes e cores,
Desperta sentimentos de beleza,
Poesia de sublimes amores.
Combatia o seu antagonismo,
Aspirações, impulsos de asceta,
Os anelos do sentimentalismo...
Sem consciência de ser poeta.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VIDA SIMPLES
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Quantas vezes, Senhor, por mim chamaste, E tantas vezes, não Te respondi; E quantas vezes, Tu me procuraste E, como o filho pródigo, fugi! ...
-
Quando abres dos teus olhos as janelas E vês no céu azul nuvens infindas, Talvez tu penses que por meio delas, Podes descortinar outra mais...
-
És da origem do mar, vens do secreto, Do estranho mar espumoso, frio Que pões rede de sonhos ao navio E o deixas baloiçar, inquieto. Possui...
Sem comentários:
Enviar um comentário