domingo, 20 de outubro de 2013
FIM DO DIA
Caía rubro o sol mansamente.
Havia sombras lentas p'lo espaço...
Um fim do dia calmo, inocente,
Traz ilusões roubadas, no regaço.
Soprava vento leve p'lo espaço.
Uma menina passava tremente...
A tristeza cinge como baraço,
Soluça e fica ali fremente...
Lembranças de pesar vêm na curva.
A água do rio 'stava turva,
Ia devagar com pouco rumor.
E os crepúsculos do sol se sentem,
Angústias sem igual se pressentem...
Foi-se a tarde... Adeus ao amor!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VIDA SIMPLES
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Quantas vezes, Senhor, por mim chamaste, E tantas vezes, não Te respondi; E quantas vezes, Tu me procuraste E, como o filho pródigo, fugi! ...
-
Quando abres dos teus olhos as janelas E vês no céu azul nuvens infindas, Talvez tu penses que por meio delas, Podes descortinar outra mais...
-
És da origem do mar, vens do secreto, Do estranho mar espumoso, frio Que pões rede de sonhos ao navio E o deixas baloiçar, inquieto. Possui...
Sem comentários:
Enviar um comentário