domingo, 8 de setembro de 2013
SONDANDO OS HORIZONTES
Dos horizontes nunca 'stou cansado,
Mesmo s'a contemplação se dilui!
Penso e alcanço outro estado,
Não o que sou e nem o que já fui.
A visão casta, incontaminada
Da paz qu'abriga todo o florir
Daquela paisagem tão espraiada,
Sente-s'o silêncio a fluir.
Não sei o que além, no céu, m'acena,
Nem que colina além da colina...
Penso, apenas, na contemplação.
Estranha emoção me asserena:
Pressentimento duma Luz Divina,
Só se vê e sente no coração.
Modesto
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Ao contrário do poeta
ResponderEliminarEu digo estar já cansado
Embora não de viver
Mas algo para esquecer
Sei bem não estar preparado!
Mas continuo a insistir
Tal como sempre assim fiz
Se minha vida contasse
Talvez muito assim falasse
Pois agora estou feliz!
Trabalhei 57 anos, dos 70
Que tenho nesta altura...
Da vida, que se me resta!
Tempo, que tanto agresta
Mais vale a sepultura!
Escrevi já tanto livro
Nem sei, já perdi a conta
Só sei dos vinte passar
Nem me importo de os contar
Alguns nem vou editar!
Tudo sempre em poesia
Onde com verdade digo
Apesar deste agora
Que achei já ser a hora
De o dedicar a um amigo!
Sou agora aposentado
Duma empresa que merece
Ser premiada plo mundo
Querem-na a atirar ao fundo
Mas o povo não a esquece.
RTP conhecida no mundo de além mar
Ela está para durar
E ninguém a tirará
Porque atrás destes virá
Sacana mas, conservará!
Meu trabalho teve inicio
Aos 12 quando senti
Na terra não ter futuro
Apesar de muito duro
Para Lisboa fugi.
Nesses tais tempos difíceis
Quando patrões me batiam
E me queixar a quem ser?
A solução era ter
Outro emprego e escolher!
Muito obrigado pelo comentário. Já tinha respondido em poesia, mas, ao publicar, perdeu-se! Agora respondo em prosa: pode ser que siga o seu caminho! Se trabalhaste na RTP Podias fazer propaganda aos meus livros!!!
ResponderEliminarMuito obrigado.