segunda-feira, 30 de setembro de 2013
O POETA E A FOLHA EM BRANCO
Com difusos sentimentos,
Mergulho num labirinto...
Inquietos pensamentos,
Não sei dizer o que sinto!
Há pormenores dispersos,
Deserto que me intima
A escrever os meus versos...
Sou impotente na rima!
No silêncio dorido,
Busco luz num cais distante...
De lápis emudecido,
Entre névoa constante...
Teu rosto iluminado
É luz na escuridão.
Teu sorriso bem pensado,
Tira-me da 'stagnação!
Com o papel enrugado,
Busco teu calor amigo...
Num gesto precipitado,
Caio em trevas comigo.
Falta-me inspiração,
Nest' universo sombrio.
De folha branca na mão,
Só há poema vazio!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VIDA SIMPLES
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Quantas vezes, Senhor, por mim chamaste, E tantas vezes, não Te respondi; E quantas vezes, Tu me procuraste E, como o filho pródigo, fugi! ...
-
Quando abres dos teus olhos as janelas E vês no céu azul nuvens infindas, Talvez tu penses que por meio delas, Podes descortinar outra mais...
-
És da origem do mar, vens do secreto, Do estranho mar espumoso, frio Que pões rede de sonhos ao navio E o deixas baloiçar, inquieto. Possui...
Sem comentários:
Enviar um comentário