quarta-feira, 11 de setembro de 2013

E.... NÃO CHOVE!




















Não chove! Mas se a chuva soubesse
A grandeza da paz que me empresta,
Não mais o sol, ainda que me desse
A luz essencial da sua festa....

Cintilava sua luz que m' aquece
E ia entrando pela friesta
Como solicitude d' uma prece...
Porque chuva é tud' o que me resta.

Com mão no queixo, no chão me sento,
Raras são as notícias ao vento,
Não chove! Solidão furtivamente

Flui forte, seca no mau pensamento!
Chuva d' infância é argumento
Qu' alimentava as plantas, contente!

Modesto

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