Não encontro saudade em parte alguma,
Como no tempo do fado de encantar.
Procuro nos Bairos, quero encontrar
Fado português castiço, com espuma!
Queria ver os Bairros como jardins,
Com palavras d'amor ditas à janela,
Falar das canções... da vida que é bela...
Queria fraternidade de benjamins!
Agora, só há guerra, prazer e dor!
A semente no jardim já não dá flor...
Ó triste solidão que nas almas lavras!
Instintos andam à solta como feras...
E eu a pensar em velhas Primaveras
E no antigo feitiço das palavras!
Modesto
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