terça-feira, 11 de setembro de 2018
SONETO NA MADRUGADA
Este silêncio faz-me entender
As palavras amarradas ao meu sonho,
Destino alheio ao frágil saber,
Luz qu' impede ver um futuro risonho.
E vou traçando versos na madrugada:
Pontos e vírgulas sujeitos da dor,
Rimas como 'scudo, - perco-me em nada!
'Screvo as palavras como sonhador.
Esgoto o verbo em ânsia d' alento
E vivo reputando o pensamento...
A luz derruba a noite no horizonte.
Por trás das nuvens, o sol escond' a crença,
Orvalhando o dia, faz-se presença,
Traz lucidez no calor da sua fonte.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VIVA O SILÊNCIO
O meu silêncio, às vezes, faz-me bem! Preciso de pensar um pouco em mim. Certos silêncios fazem-nos tão bem... O Inverno é um repouso no j...
-
Quando abres dos teus olhos as janelas E vês no céu azul nuvens infindas, Talvez tu penses que por meio delas, Podes descortinar outra mais...
-
És da origem do mar, vens do secreto, Do estranho mar espumoso, frio Que pões rede de sonhos ao navio E o deixas baloiçar, inquieto. Possui...
-
Quando eu partir, que eterna e que infinita Há-de crescer-me a dor de tu ficares! Quanto pesar e mesmo que pesares, Que comoção dentro dest...
Sem comentários:
Enviar um comentário