terça-feira, 25 de abril de 2017
CONTANDO PELOS DEDOS
Faço soneto a contar plos dedos
As sílabas da sua construção.
Catorze versos líricos enredos...
Catorze 'spinhos no meu coração!
Ponho nele o cetim dos arvoredos,
A cor das lindas tardes de Verão,
Faço dele a caixinha de segredos...
Tudo trancado pela minha mão!
Catorze lindas Catedrais vazias,
O silêncio 'smaga harmonias
Dos meus desejos vãos de perfeição...
Faço um soneto, oh! mãos esguias
A contar estrelas plas noites frias,
Nas minhas noites de meditação!
Modesto
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