«Quem
é fiel no pouco também é fiel no muito»
Tens de saber de onde te vem a existência,
o sopro de vida, a inteligência e aquilo que há de mais precioso, o
conhecimento de Deus, de onde te vem a esperança do Reino dos céus e a de
contemplar a glória que hoje vês de maneira obscura, como num espelho, mas que
verás amanhã em toda a sua pureza e brilho (1Cor 13, 12). De onde te vem o
facto de seres filho de Deus, herdeiro com Cristo (Rom 8, 16-17) e, se ouso
dizê-lo, o facto de seres tu próprio um deus? De onde te vem tudo isto e
através de quem?
Ou ainda, falando de coisas menos importantes, as que se vêem: quem te deu a beleza do céu, o curso do sol, o ciclo da lua, as incontáveis estrelas e a harmonia e a ordem que as regem? [...] Quem te deu a chuva, a agricultura, os alimentos, as artes, as leis, a cidade, uma vida civilizada, relações familiares com os teus semelhantes?
Não foi Aquele que, antes de mais nada e em paga de todas as suas dádivas, te pede que ames os homens? [...] Se Ele, o nosso Deus e nosso Senhor, não tem vergonha de ser chamado nosso Pai, podemos nós renegar os nossos irmãos? Não, meus irmãos e meus amigos, não sejamos administradores infiéis dos bens que nos são confiados.
Ou ainda, falando de coisas menos importantes, as que se vêem: quem te deu a beleza do céu, o curso do sol, o ciclo da lua, as incontáveis estrelas e a harmonia e a ordem que as regem? [...] Quem te deu a chuva, a agricultura, os alimentos, as artes, as leis, a cidade, uma vida civilizada, relações familiares com os teus semelhantes?
Não foi Aquele que, antes de mais nada e em paga de todas as suas dádivas, te pede que ames os homens? [...] Se Ele, o nosso Deus e nosso Senhor, não tem vergonha de ser chamado nosso Pai, podemos nós renegar os nossos irmãos? Não, meus irmãos e meus amigos, não sejamos administradores infiéis dos bens que nos são confiados.
(S. Gregório N.)
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