«Baptizados em Jesus Cristo, foi na sua morte que todos fomos baptizados:
fomos sepultados com Ele no baptismo da morte a fim de que, tal como Cristo
ressuscitou dos mortos para glória do Pai, assim também nós vivamos numa
vida nova. Se, por uma morte semelhante à dele, nos tornámos um só com Ele,
sê-lo-emos também por uma ressurreição semelhante à sua» (Rom 6,3-5). S.
Paulo mostra-nos assim claramente que o nosso novo nascimento pelo baptismo é
o símbolo da nossa ressurreição após a morte. Esta realizar-se-á para
nós pelo poder do Espírito, segundo esta palavra: «O que é semeado na
terra morre, o que ressuscita é imortal; o que é semeado já não tem valor,
o que ressuscita está cheio de glória; o que é semeado é fraco, o que
ressuscita é poderoso; o que é semeado é um corpo humano, o que ressuscita
é um corpo espiritual» (1Cor 15,42s). O que significa: da mesma forma que,
aqui na terra, o nosso corpo goza de uma vida visível enquanto a alma está
presente, de igual forma receberá a vida eterna e incorruptível pelo poder
do Espírito.
Também assim é no que se refere ao nascimento que nos é dado pelo baptismo e que é o símbolo da nossa ressurreição: recebemos nele a graça pelo mesmo Espírito, mas com limites e à maneira de um penhor. Recebê-la-emos em plenitude quando ressuscitarmos realmente e quando a incorruptibilidade nos for efectivamente comunicada. Por isso, quando fala da vida futura, o apóstolo Paulo confirma os seus leitores com estas palavras: «Não só a criação, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos esperando a redenção do nosso corpo» (Rom 8,23). Porque, se recebemos desde já as primícias da graça, esperamos acolhê-la em plenitude quando nos for dada a felicidade da ressurreição.
(Teodoro de Mopsuesto)
Também assim é no que se refere ao nascimento que nos é dado pelo baptismo e que é o símbolo da nossa ressurreição: recebemos nele a graça pelo mesmo Espírito, mas com limites e à maneira de um penhor. Recebê-la-emos em plenitude quando ressuscitarmos realmente e quando a incorruptibilidade nos for efectivamente comunicada. Por isso, quando fala da vida futura, o apóstolo Paulo confirma os seus leitores com estas palavras: «Não só a criação, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos esperando a redenção do nosso corpo» (Rom 8,23). Porque, se recebemos desde já as primícias da graça, esperamos acolhê-la em plenitude quando nos for dada a felicidade da ressurreição.
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