segunda-feira, 26 de outubro de 2015
SAUDADE D'OUTROS TEMPOS
Quando, à noite, silente vou pensar,
Convoco as recordações do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar
E choro pelo tempo desperdiçado.
Afogo-me numa lágrima mui rara
Pela tarde que logo anoiteceu.
Fico com a dor qu' o amor superara
E deploro o que desapareceu.
Lastimo o meu erro já esquecido
E ponho a pena a lembrar as sagas...
Mas que adianta chorar o perdido?
Então, volto a pagar as contas pagas...
Mas penso sempre nesse tempo amigo,
Fica a saudade do tempo vivido.
Modesto
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