terça-feira, 27 de outubro de 2015
DIA DE CHUVA
Céu cinzento como pesada tampa
Deixa a minha alma atormentada.
A fria cor sobr' a terra se estampa,
O dia fica em noite pardacenta.
A chuva cai a cântaros e parece
Um grão turbilhão de sinistros varões.
Minha mente vai ficando fria, tece
Paciente... Ai! Fantásticas visões!
Ouvem-se os sinos tocar retumbantes
Com badaladas que ecoam errantes
E se transformam em brado furibundo.
Eu sinto por mim deslizar tristemente
O dia sombrio chorar cruelmente
E rogo ao sol que visite o mundo!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
ATENÇÃO
Tu que sofres na vida, não me leias, Podes, talvez, sentir desilusão; Antes pensa na vida das colmeias, Terás no peito mel e uma canção. Li...
-
Quando abres dos teus olhos as janelas E vês no céu azul nuvens infindas, Talvez tu penses que por meio delas, Podes descortinar outra mais...
-
És da origem do mar, vens do secreto, Do estranho mar espumoso, frio Que pões rede de sonhos ao navio E o deixas baloiçar, inquieto. Possui...
-
Quando eu partir, que eterna e que infinita Há-de crescer-me a dor de tu ficares! Quanto pesar e mesmo que pesares, Que comoção dentro dest...
Sem comentários:
Enviar um comentário