sábado, 15 de setembro de 2012
VERGONHOSO BURLÃO
À beira do caos por razões do mercado,
Estás longe da Terra que te deu o berço...
Sugaste até à alma, ficou um trocado.
Deixaste-a a valer menos dum terço!
Nua como o devedor de Pelourinho,
Sofre a Terra com que devias falar,
À pobreza condenada, pobrezinho
Povo que te deveria enforcar!
Os que tiveram força pra te derrubar
O Grande País lhe chama abençoado!
Foste tolerado para governar...
Ao contrário: ficaste governado!
Os Sósias 'inda fazem Procissão
A entesourar Fundações com o ouro.
E havia tanto ao cair da Nação!...
Esta Corja diz lhes ser dado p'lo Tesouro!?
Os deuses amaldiçoaram em coro,
O que tens e qu'a tua vaidade sente...
Não queres ir, agora, pra Nino de coro?
Metamorfose que te fica lindamente!
Modesto
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POESIA
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