quarta-feira, 9 de maio de 2012

CAMINHANDO À CHUVA
















Caminhando quando chove,
A tristeza me comove
E mexe na ilusão.
É tanta água que cai
Que na minha alma vai
O chorar do violão!

Na paisagem se semeia
A minha dor que trauteia,
Tentando uma canção.
Mas a alma me avisa
Qu'há limite na divisa
Que se chama solidão.

Então meus sonhos percorro...
Algum vem pedir socorro,
Por só ver escuridão.
Tento voltar ao passado,
Quand'à chuva era guiado,
P'la força do coração.

Modesto

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POESIA

 Dormem versos nos rubros corações, Como sonhos vividos de quimera... Depois, ao longe, ouvem-se as canções: A andorinha, a rola, a Primaver...