Quis fazer um soneto na janela,
Por onde passa o sol como um sorriso...
Fui lançando na colorida tela
Os versos como luz dum paraíso.
E o meu int'rior tão carregado,
Que de negro envolvia o coração,
Lentamente ficou aliviado
E findou toda a minha 'scuridão.
Bendita a luz do sol que meiga passa
E beija delicada a vidraça
E acaricia a madrugada...
Ao longo deste azul do firmamento
Que me faz esquecer o sofrimento,
Entra pla janela abençoada.
Modesto
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