Às vezes tenho o coração na mão
Que não cabia já dentro do peito:
Foi quando 'scolhi alguém por meu irmão!
Assim meu coração ficou perfeito.
Assim, o meu coração ficou maior:
Era um cofre d' amor quase sagrado
Ou uma roseira que, na sua flor,
Oferecia sorriso perfumado.
Foi, durante muitos anos, escondido,
Esteve no meu peito o coração:
Recordava um rubi quase perdido,
Numa caverna de grande solidão.
Mas agora já saiu para a luz
E espalhou, em redor, o seu amor...
Destruiu numa alma a sua cruz:
Nela pôs alegria em vez de dor.
Modesto
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