quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

SEM ABRIGO

















Pobres rejeitados da dignidade,
Sem casa, sem cama, sem sabão,
Dormem nos escombros duma cidade,
Só a roupa vestida e sem pão,,,

Dormem no chão com trapos ou cartão,
Sob a nossa invisibilidade.
São lixo desta civilização
Condenados pela iniquidade.

Nem governo nem sociedade
Mitigam a fria realidade...
Só algum caridoso coração!

Vivem sem sorte... ou sem vontade,
Por uma ingratidão da verdade,,,
Seu fado frio não tem solução?

Modesto

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