domingo, 3 de dezembro de 2017

A ETERNA POBREZA DO INTERIOR




















Com uma cabeça inteiramente nua
De sonhos, de pensar, de vontade, de luz,
O sol, tão surpreso, esconde-se, recua
Na órbita traçada, pra não ver abuso...

Enérgica batalha estóica, do peito!
Desaba a pobreza, pla lei cujos fossos
Resvala e cai,  cai no branco preconceito...
Ergue-s´a consciência em mil destroços!

Lá pró interior, largo e grand' esforço
De gerações de heróis, carregam no dorso
A rubra luz da glória que voa, zumbe!...

A propaganda da elite amortalha
E os governantes - os bravos da canalha -
Vão deixando a pobreza... Que lá fecunde!...

Modesto


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