terça-feira, 31 de outubro de 2017
A LUA CHEIA
No meio das loiríssimas searas
Cai a noite taciturna e fria.
Das infinitas perspetivas claras
Cessou no 'spaço límpid' harmonia.
As estrelas, no céu, puras e raras,
Como um cristal límpido radia
Cofre ideal de pedrarias caras,
Abrem a noite, na nudez sombria.
Mas uma luz, aos poucos, vai subindo
Do largo mar ao firmament' abrindo
Largo clarão em flocos d' escomilha.
Vai subindo ágil no firmamento
Branca e doce, belo momento,
A lua cheia, pelos campos brilha!
Modesto
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