segunda-feira, 19 de setembro de 2016

IDEIA

























De onde vem ela? Da matéria bruta?
Ou virá da luz que sobre as nebulosas,
Daquelas estalactites de uma gruta
Que caem incógnitas e misteriosas?

Vem da psicogenética e alta luta
E desse feixe de moléculas nervosas,
Delibera e, depois, quer e executa
As sua desintegrações maravilhosas!

E vem do encéfalo que as constringe,
Chega em seguida às cordas da laringe,
Tísica, ténue, mínima e raquítica...

Quebra a força centrípeta qu' a amarra,
Mas, de repente e quase morta, esbarra
No amolador duma língua paralítica!

Modesto

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