terça-feira, 2 de outubro de 2012

MELANCOLIA AO CREPÚSCULO




















Desce o crepúsculo! A tarde finda!...
Um drama entre os meus olhos se descerra!
O sol cansado da caminhada linda,
Seus olhos luzentes, no ocaso, cerra!

Calma a tarde a imensidade brinda!
Infinita saudade da minha Terra!...
Perante quadra misteriosa e linda,
Lembra-me os belos céus da minha Serra!

Vejo o poente que se avermelha!
Nesta contemplação, a alma s'ajoelha,
Admiro o arrebol da minha ânsia

Que sequiosa do sol doutra paragem,
Se entrega à beleza da paisagem
E vai mergulhar na bruma da distância!

Modesto

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POESIA

 Dormem versos nos rubros corações, Como sonhos vividos de quimera... Depois, ao longe, ouvem-se as canções: A andorinha, a rola, a Primaver...