sexta-feira, 26 de outubro de 2012
FUGIU A ESTRELA DA TARDE
Noite tépida e tranquila,
Como uma noite de Estio;
Um raio de lua expelia
Luz entre o choupal esguio.
Na alameda se desenhava
Ornatos irregulares, belos,
Um ligeiro tremor agitava,
Vindo encontrar meu anelos.
Últimos clarões do crepúsculo
Rendilhava o horizonte,
Formando um belo arbúsculo,
Beleza de ver junt´à fonte.
Fugiu a Estrela da Tarde,
Fazendo efeitos de luz
No terreno... Parece que arde!
Clarão nos alamos reluz.
Eu fico esperando à lua
Que mostra inquietação:
Traz-me à lembrança a tua
Fisionómica paixão.
Esta noite é pra sonhar
Voluptuosas sensações:
Imaginar e sublimar
Em límpidas conjugações.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
POESIA
Dormem versos nos rubros corações, Como sonhos vividos de quimera... Depois, ao longe, ouvem-se as canções: A andorinha, a rola, a Primaver...
-
Quantas vezes, Senhor, por mim chamaste, E tantas vezes, não Te respondi; E quantas vezes, Tu me procuraste E, como o filho pródigo, fugi! ...
-
Quando abres dos teus olhos as janelas E vês no céu azul nuvens infindas, Talvez tu penses que por meio delas, Podes descortinar outra mais...
-
És da origem do mar, vens do secreto, Do estranho mar espumoso, frio Que pões rede de sonhos ao navio E o deixas baloiçar, inquieto. Possui...
Sem comentários:
Enviar um comentário