quinta-feira, 29 de setembro de 2011

POEMA É FOGO

Poema é fogo que arde,
É amor que arde agora:
Arde sem fazer alarde
Como já fora outrora.

É canto de passarinho
E fogo que me devora:
É vibrante de carinho,
Serenata que aflora.

É um poema divino:
É mesmo fogo que queima.
É como um violino
Que geme, geme... mas teima.

Não é poema que passa
Na manhã ensolarada:
É um poema de raça,
Combustão arrebatada.

É verso que não se perde:
Voa incólume e puro,
Poema Vermelho-verde,
No silêncio do chão duro.

Modesto

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POESIA

 Dormem versos nos rubros corações, Como sonhos vividos de quimera... Depois, ao longe, ouvem-se as canções: A andorinha, a rola, a Primaver...