De dia ou noites gerados,
Com sol ou lua presentes,
Recordam os meus achados
E as virtudes das gentes.
Lembram jardins perfumados
Ou selvagens matagais;
Quem os ler mais demorados.
Neles verá meus sinais.
Os sinais duma alegria
Que brotou em profusão;
Ou a dor como sangria
Que me rasga o coração.
Quem me ler há-de encontrar,
Nestes meus versos escritos,
Uma noite de luar
Ou uns ásperos granitos.
E talvez encontre ainda
Uma luz abençoada
Que torna a vida mais linda,
Desde a noite à madrugada.
Modesto
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