sexta-feira, 27 de maio de 2016
ENTARDECER COM POESIA
Breves momentos! Depois dum comprido dia
De penas, de incómodos e de cansaço...
Posso-m' a ti entregar, doce poesia,
Mesmo qu' o corpo se sinta partido, lasso.
Com a janela aberta à luz tardia
Da lua cheia a clarear espaço
Na transparência 'strelada, noite fria...
Inspiras-me, bela musa, a cada passo.
Ao chegar, teu breve beijo me vivifica.
Na mesa onde escrevo rápido fica
Um verso, um pensamento, uma saudade.
Mas, como já é tarde, depressa flutuas.
Em cima do papel, restam penas tuas
Que tornam estéril a sensibilidade.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
ATENÇÃO
Tu que sofres na vida, não me leias, Podes, talvez, sentir desilusão; Antes pensa na vida das colmeias, Terás no peito mel e uma canção. Li...
-
Quando abres dos teus olhos as janelas E vês no céu azul nuvens infindas, Talvez tu penses que por meio delas, Podes descortinar outra mais...
-
És da origem do mar, vens do secreto, Do estranho mar espumoso, frio Que pões rede de sonhos ao navio E o deixas baloiçar, inquieto. Possui...
-
Quando eu partir, que eterna e que infinita Há-de crescer-me a dor de tu ficares! Quanto pesar e mesmo que pesares, Que comoção dentro dest...
Sem comentários:
Enviar um comentário