Eu tinha o céu na terra, podeis crer,
Um céu pleno de aromas e de sol,
Onde os ecos da voz do rouxinol
Embalsamavam todo o meu viver.
Como eu era feliz, sem pretender
Ter a beleza subtil do girassol
E nem invejar os tons do arrebol
Ou a brancura linda do bem-me-quer!
Meu céu de estrelas lindas a brilhar
E coros de Anjos brancos a cantar
As trovas tão divinais do Paraíso,
Desfez-se - e que saudade! - num segundo,
Quando saí da terra e fui pró mundo...
Minha mãe abraçou-me com seu sorriso!...
Modesto
Sem comentários:
Enviar um comentário