terça-feira, 9 de julho de 2019
FIM DE TARDE
Quando do campo as vadias ovelhas
Voltam, à tarde, joviais e bailando,
Surge o ocaso com nuvens vermelhas
E vem o pastor juntando-as, cantando.
Nos beirais das casas, por baixo das telhas,
As andorinhas esvoaçam em bando.
E o sol brilha nas últimas centelhas,
E o mar, tranquilo, fica cintilando.
O azul das serras, belo à distância,
Lá dos bosques sai uma doce fragrância:
Aroma vital que a tarde exala.
As andorinha voando na 'splanada,
Lua e estrelas já em desgarrada...
Tudo recolhe! - Silêncio de gala!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VIVA O SILÊNCIO
O meu silêncio, às vezes, faz-me bem! Preciso de pensar um pouco em mim. Certos silêncios fazem-nos tão bem... O Inverno é um repouso no j...
-
Quantas vezes, Senhor, por mim chamaste, E tantas vezes, não Te respondi; E quantas vezes, Tu me procuraste E, como o filho pródigo, fugi! ...
-
Quando abres dos teus olhos as janelas E vês no céu azul nuvens infindas, Talvez tu penses que por meio delas, Podes descortinar outra mais...
-
És da origem do mar, vens do secreto, Do estranho mar espumoso, frio Que pões rede de sonhos ao navio E o deixas baloiçar, inquieto. Possui...
Sem comentários:
Enviar um comentário