sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

DO ANO QUE PASSOU























Peguei no meu viver, pus nos dois pratos
Da balança que pesa a minha vida.
Ao ver a multidão de tantos factos,
Ficou a baloiçar, enlouquecida!

Desesperei! Quis ver quais os relatos
Qu' a deixaram assim enfurecida,
Plo turbilhão perverso de meus atos,
Ela terá ficado ressentida?

Eu fui só um ator que desfilou,
Que fez o seu papel, representou
 E foi palhaço, herói e guerreiro!

Se errei, por vezes, no meu percurso,
Por certo, não houve outro recurso...
Terão de condenar o mundo inteiro!

Modesto

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