sexta-feira, 25 de novembro de 2016
O RELÓGIO DO DESTINO
Um relógio no meu subconsciente
Toca no meu peito, dita meu destino,
Dá brilho à vida sem tempo dormente,
Faz-me voar como carrocei divino.
Vejo-o guiar, luzir à minha frente,
Qual áurea luz dum anjo paladino.
Abre portas, num mundo indiferente
E faz-me rei, como sonho de menino.
Se me assoma a mais erma solidão,
Vem tirar-ma o poder de sua mão...
Ando com ele e por ele sou levado.
Anjo bom - essa força que me conduz -
Põe-me no corpo o símbolo da cruz...
Vou seguir sua sombra e ao seu lado.
Modesto
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