Com som do órgão vi chegar a noite.
A brisa fria batia-me no rosto.
Olho pla janela, vejo o sol posto,
Mas o vento batia com’ um açoite.
Vem o dia, vê-s’ o sol no horizonte:
Tudo aqueceu… coração s’ alegrou
E no jardim, mais uma rosa brotou
Ao amanhecer com a água da fonte.
Desço ao jardim e colho uma flor
Para meu maravilhoso tocador
Que da madrugada toca seu clarim.
Os ventos aplaudem, ficam a ouvir:
A música nasceu para nos servir…
Vou tocar órgão, a música sem fim.
Modesto
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